Juliana Martins

Essa matéria é da Info Abril

Por que os produtos japoneses só fazem sucesso lá?

É interessante ver como o iPhone se tornou um padrão de comparação de modelos de celulares. E isso é ainda mais instigante quando consideramos os telefones japoneses, que sempre foram mais avançados que os feitos pelos americanos. Um novo termo surgiu para descrever o fenômeno desses aparelhos populares apenas no Japão: síndrome de Galápagos. A primeira vez que o vi foi no The New York Times. As pessoas tentavam explicar por que os celulares japoneses são bárbaros, mas só fazem sucesso lá. Não é um fenômeno recente. No fim dos anos 90, quem ia ao Japão trazia telefones ridiculamente legais, que nunca seriam vendidos nos Estados.

Assim como em Galápagos, há algo no Japão que estimula o design inusitado e criativo, mas apenas lá. Eles não conseguem trabalhar em qualquer outro lugar. Não estou certo do porquê, mas deve ter a ver com a relativa complexidade dos aparelhos. Fazer coisas complexas é parte da cultura local. Mas a síndrome de Galápagos não é exclusiva do Japão e está na maior parte das empresas de alta tecnologia.

Já o Vale do Silício é um fenômeno no ponto certo. Ninguém ao redor do mundo foi capaz de copiar a habilidade para fundar pequenas empresas bem-sucedidas aos montes. Nesse meio-tempo, a Apple parece ser a única empresa de tecnologia dos Estados Unidos que vai bem. A maioria tem cortado despesas para garantir lucros durante a crise. A Apple parece fazer algo certo: não ter muitos produtos, mas marcar referências. O Macintosh, o iPhone e o iPod cravaram paradigmas para outros tentarem copiar.

Por outro lado, uma das notícias mais discutidas do momento é a abertura das lojas da Microsoft nos Estados Unidos. Ninguém sabe por que a empresa precisa de uma loja, mas ela diz que as suas serão próximas às da Apple. Quer ser a alternativa. Mas alternativa para quê? A Microsoft não tem um telefone e afirma que nunca terá. Não faz computadores, mas só o relativamente impopular Zune e o consagrado Xbox360. Ela deve querer abrir uma loja para vender consoles de Xbox. Também esperaria que ela vendesse o Windows 7, mas não sei como ganhará dinheiro. Talvez vendendo camisetas.

A piada da história é a localização da famosa loja de São Francisco. Do outro lado da rua, onde fica a Apple Store, há uma megastore da Virgin, que não sobreviverá à queda da indústria fonográfica e à crise econômica. A Microsoft fará de tudo pelo lugar. A ironia é que o endereço da Apple é Stockton Street, número 1, e o da Microsoft seria Stockton Street, 2. Seria hilário! Acho que os executivos da Microsoft finalmente reconheceriam que a empresa seria ridicularizada para sempre por ser a número 2. E de novo falamos de Microsoft. Eles parecem ser óbvios em muitas coisas.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/mercado/o-efeito-galapagos-31082009-7.shl

Juliana Martins
Para terminar a semana com uma notícia boa para nós Analistas de Sistemas.

A comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou a proposta que regulamenta a o exercício da profissão de analista de sistema.

Segundo a Agência Senado, a proposta, conhecida como PLS 607/07, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), deve seguir para a análise da Comissão de Assuntos Sociais, em decisão terminativa.

Somente profissionais com diploma superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados poderão exercer a profissão, de acordo com o substitutivo aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A proposta diz que cabe ao profissional "a responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios ou pareceres técnicos".

Outra profissão citada é a de técnico de informática, que poderá ser exercida por por pessoas que tenham diploma de ensino médio com curso técnico em Informática ou de Programação de Computadores.


Um Ponto para a valorização dos profissionais da área de TI.


Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/analistas-de-sistemas-estao-regulamentados-21082009-25.shl
Juliana Martins
Tava na hora de mostrar algum trabalho feito por mim, então hoje resolvi mostrar no Blog um trabalhao feito por mim e Luiz Henrique. Esse trabalho enviamos para o SBGAMES 2009 um tutorial na categoria Arts & Design, esperamos que seja aprovado mas enquanto não sabemos o resultado irei mostrar um pequeno resumo sobre o trabalho enviado.

Resumo:
Atualmente, com o avanço das tecnologias e o uso mais freqüente dos computadores
nas casas, escolas e espaços sociais, o computador tornou-se poderoso aliado na busca por
conhecimento e no auxílio didático nas escolas. Uma ferramenta poderosa que o educador
pode utilizar como artefato de complemento para troca de experiências e desenvolvimento do
raciocínio.
A utilização de jogos educativos mostrou-se uma grande aliada do educador ao ensinar
uma determinada disciplina. O jogo aborda os aspectos que atuam de forma interessante na
busca do conhecimento.
Utilizando uma prática bem comum entre as crianças, na faixa etária do ensino
fundamental, que estão descobrindo a automotivação e autoconsciência é importante
repassar todas as informações de uma forma construtiva através de uma abordagem que seja
fácil de assimilar e algo que o traga estimulo. Nada melhor do que começar invadindo o
mundo na qual ela vive, conhecendo seus medos, seus gostos, sua forma de pensar e agir
diante de problemas do cotidiano.
Neste tutorial serão apresentados técnicas de arte, design e narrativa para melhoria da
atratividade dos jogos com foco nas necessidades:
 Aumentar a atenção do aluno através de um ensino rápido e atrativo;
 Diminuir a ausência do aluno em sala de aula;
 Auxiliar na solução das dificuldades de aprendizagem (atenção, imperatividade...)
 Aprimorar participação dos alunos nas aulas;
 Promover a facilidade de captação do conhecimento;
 Auxiliar no conhecimento da lateralidade do aluno;
 Ajudar na expressão lúdica e de solucionar problemas e aumenta o raciocínio lógico do
aluno;

Motivação:
O jogo além de repassar uma atividade, seja ela educacional ou não, tem que prender
o jogador não apenas com o enredo, mas também com uma parte mais atrativa que
complemente. Os desenvolvedores de jogos educacionais se preocupam tanto com o
conteúdo pedagógico que acabam esquecendo ou deixando em segundo plano o design, que
também devemos dar grande importância. Um jogo para ser bem aceito pelo público precisa
saber o que motiva o jogador. Esse conjunto de fatores são relacionados à interface, a
jogabilidade, a lógica da programação, a estória, independente de ser educativo ou não.
Temos que atingir essas perspectivas para que nosso projeto seja bem sucedido, não apenas
completando-o dentro do prazo, mas sabendo se o nosso cliente final ficará satisfeito com o
resultado e se terá o envolvimento esperado. As muitas dificuldades encontradas para
desenvolver um jogo educativo são por falhas de projetos ou por falta de pessoas experientes,
tanto na área do desenvolvimento como na área de pesquisa. Para que o projeto seja perfeito
ou com um menor risco de erros durante a execução é essencial que as responsabilidades dos
programadores, os desenhistas e os pedagogos sejam bem definidas.
Juliana Martins
Enquanto estudava "a fundo" o funcionamento do WebOS, o sistema operacional baseado em Linux usado no Palm Pre, Joey Hess notou que o smartphone coleta e envia periodicamente à Palm um pacote contendo várias informações. Tudo isso sem o consentimento do usuário.

Em seu blog Joey detalha o que é coletado, por quem e o que é feito com esta informação. Os relatórios enviados pelo aparelho à "nave mãe" incluem uma lista completa de todos os aplicativos instalados no aparelho, por quanto tempo cada programa foi usado ao longo do dia e, o mais preocupante, as coordenadas atuais do aparelho, obtidas usando o GPS integrado.

Além disso, o sistema também tira um "instantâneo" do aparelho, incluindo mensagens do kernel, logs de sistema, dumps da memória e informações sobre espaço em disco, a cada vez que um programa "cai". Esta informação, que também é enviada à Palm, tem um propósito supostamente útil: ajudar a empresa a depurar e aperfeiçoar o sistema, rastreando condições que possam disparar bugs que afetem a estabilidade.

Os dados privados são coletados por um "daemon" (um programa que roda em segundo plano) chamado uploadd, e por um programa auxiliar batizado de contextupload. Editando alguns arquivos de configuração, Joey conseguiu desativar a coleta, mas acredita que a modificação não sobreviverá a uma atualização do sistema operacional, que no Palm Pre é automática.

Os Termos e Condições de Uso do Palm Pre, publicados no site da Palm, deixam claro que a empresa pode coletar de tempos em tempos informações sobre o aparelho. Entretanto, são escritos de forma a não especificar quais dados. Assim, qualquer seja o comportamento do sistema - mesmo que comprometam a privacidade do usuário, que é protegida por lei nos Estados Unidos - pode ser enquadrado sob seus termos.

Reagindo à notícia, e jamais negando as afirmações de Hess, a empresa se defendeu dizendo que as coordenadas de GPS são coletadas para poder fornecer "melhores resultados" para o usuário quando este faz buscas via Google Maps.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3922142-EI4796,00-Usuario+descobre+que+Palm+Pre+espiona+o+proprio+dono.html

Juliana Martins
Trabalhando com metodologias ágeis, uma que me chama muito a atenção e inclusive adotada para experiência no trabalho, o Scrum se mostrou produtivamente mais eficaz, (do ponto de vista da minha necessidade) em relação a outras metodologias ágeis como o XP, vasculhando na rede, encontrei definições relacionadas ao assunto. O texto abaixo vem do Coding Dojo Floripa o qual foi extraido a partir do artigo “Scrum in Five Minutes“, criado pela SoftHouse.

1. O que é Scrum?

Scrum é uma metodologia ágil para gerência de projetos. Ela é baseada em ciclos de 30 dias chamados Sprints, onde se trabalha para alcançar objetivos bem definidos. Estes objetivos são representados no Product Backlog, uma lista de coisas para fazer que é constantemente atualizada e repriorizada.

2. Quais são os papéis?

  • Equipe: responsável por entregar soluções, geralmente é formada por um grupo pequeno (entre 5 e 9 pessoas) e que trabalha de forma auto-gerenciada;
  • Product Owner: responsável pela visão de negócios do projeto, é ele quem define e prioriza o Product Backlog. Geralmente é o papel desempenhado pelo cliente;
  • Scrum Master: é uma mistura de gerente, facilitador e mediador. Seu papel é remover obstáculos da equipe e assegurar que as práticas de Scrum estão sendo executadas com eficiência.

3. Como funciona?

  • Definição do Backlog: todas as funcionalidades ou mudanças no produto são definidas pelo Product Owner no Product Backlog. Esta lista é priorizada para refletir a necessidade dos clientes ou demandas do mercado. Os itens do topo da lista são destacados para serem entregues no final do próximo Sprint.
  • Andamento do Sprint: durante o Sprint, os itens do Product Backlog que devem ser entregues são agora tratados no Sprint Backlog. As tarefas agora são responsabilidade da Equipe, que tem autonomia para decidir como elas devem ser executadas.
  • Reuniões Diárias: o Scrum Master se reune diariamente com a Equipe num mesmo horário, para que se reporte:
    • O que foi feito ontem?
    • O que se pretende fazer hoje?
    • Quais são os impedimentos que estão atrapalhando a execução das tarefas?
  • Revisões: no final do Sprint a Equipe demonstra os resultados para o Product Owner e demais interessados, de forma que os itens do Backlog sejam considerados prontos e então possa se iniciar um novo Sprint.

Bem, este é apenas um resumo, mas espero que ajude como primeiro contato com Scrum. Se você ficou interessado no assunto aconselho agora a leitura do Scrum in Five Minutes.

Abaixo a ilustração que representa o cico de Vida

Fonte do texto: http://dojofloripa.wordpress.com/2007/02/07/scrum-em-2-minutos/

Fonte da imagem: http://improveit.com.br/scrum

Juliana Martins

TCU fala da necessidade de aperfeiçoar a regulação do setor devido o alto investimento nos serviços de tecnologia.

O novo modelo de contratação de serviços de TI (Tecnologia da Informação) pela administração pública, regulada pela Instrução Normativa nº 4/2008, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, foi tema de palestra no TCU (Tribunal de Contas da União). Segundo o auditor Augusto Sherman, o governo gasta muito com esse setor (R$ 6 bilhões em 2006), mas sem planejamento e sem métodos de gestão e avaliação eficazes, o que resulta principalmente em risco para continuação dos processos.

Auditorias realizadas pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) do TCU, em 2008, em 255 órgãos públicos, apontam, como informa Sherman, para um quadro “heterogêneo e preocupante”. Em 47% das empresas verificadas não havia planejamento estratégico institucional que orienta as ações de TI; em 57%, não houve transferência de conhecimento; e 57% delas, não contavam com carreiras específicas para o setor.

Além do novo modelo de contratação, elaborado a partir das recomendações das fiscalizações, o TCU recomendou o fortalecimento das gerências de TI nos órgãos públicos. “Esses quadros foram desaparecendo na última década, a ponto de comprometer o controle da TI pelas empresas”, disse Sherman. Ele informou que a SLTI criou mais de 750 funções nessa área e já está providenciando concursos públicos para provimento dos cargos.

A IN 04/2008, em vigor desde janeiro deste ano, determina em síntese que a contratação de serviços de TI seja precedida de planejamento; o parcelamento dos serviços em tantos itens quantos sejam técnica e economicamente viáveis, o que garante a participação também de pequenas e médias empresas nas licitações; e a mensuração e pagamento dos serviços por resultados e não mais por horas trabalhadas.

Sherman disse que a Sefti está acompanhando a aplicação da norma nas novas licitações da administração pública e que pode representar contra o processo, caso seja constatada alguma inconformidade. Ele reconheceu que as estatais estão mais avançadas nesse processo, enquanto que a administração direta ainda tem resistência à nova norma, já que implica em mudança de procedimento.

Fonte: http://www.etice.ce.gov.br/noticias/destaque-para-a-nova-norma-federal-de-contratacao

Juliana Martins
Bom na minha primeira postagem demorou um pouco para acontecer mas agora criei coragem para escrever algo... Então decidi convidá-los a participar do encontro do GDJ-CE na Faculdade Lourenço Filho, onde teremos a participação do Daniel Gularte trazendo a palestra Jogos eletrônicos: muito além do controle.

Devido ao limite de horário nesse encontro teremos apenas uma palestra, mas haverá esaço para discutirmos sobre carvana para os eventos que acontecerão em outubro no Rio de Janeiro

Local: Auditório da Faculdade Lourenço Filho
Data: 22/08
Horário: 08:00 as 11:30